Uma matéria no site da APEOESP,
publicado no dia 29 de julho me chamou a atenção.
Em uma de suas publicações na
página do OBSERVATÓRIO DA VIOLÊNCIA, onde consta o registro de uma variedade de ocorrências em escolas da Capital e interior de SP me instigou a refletir sobre a causa da violência que vem a cada dia aumentando. Veja
a matéria publicada:
Desigualdade gera agressões, diz Educação
Apenas neste ano, Apeoesp registrou 76% dos casos de todo o ano de 2013
A desigualdade social é vista como um dos fatores que levam ao aumento
de casos de agressão a profissionais que atuam na educação em Limeira. Em todo
o ano de 2013, a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado
de São Paulo) registrou 43 casos. Neste ano, já foram 33 ocorrências.
Chefe do Serviço Social Educacional da Secretaria da Educação, Maria
Helvira Andrade Martins cita que o cenário de desigualdade acaba refletindo na
sociedade. "A sociedade brasileira, infelizmente, é muito desigual e quem
acaba sofrendo esse reflexo é a própria sociedade. Falta educação às
pessoas", disse.
Para o coordenador da Apeoesp Limeira, Edivaldo Mendes, o problema não
está na falta de segurança nas escolas, mas no histórico e na estrutura
familiar da criança. "Muitas vezes atinge pais e mães que já registram um
histórico negativo. O problema, infelizmente, é a sociedade em que
vivemos", disse.
Ainda segundo o coordenador, as consequências de uma agressão ou ameaça
podem gerar sucessivos problemas para o profissional da educação e,
consequentemente, também para o município."Uma agressão ou uma simples
ameaça a um professor, por exemplo, causa reflexos negativos. Com essa situação,
eles pedem afastamento das salas de aula. Com isso, são menos profissionais nas
escolas. E isso gera um déficit", explicou.
ENFRENTAMENTO
Para combater ou diminuir os casos de agressão no município, a Secretaria da Educação busca, além de diálogos com os profissionais das escolas e com familiares dos alunos, a viabilidade de programas educacionais para o segundo semestre.
Para combater ou diminuir os casos de agressão no município, a Secretaria da Educação busca, além de diálogos com os profissionais das escolas e com familiares dos alunos, a viabilidade de programas educacionais para o segundo semestre.
O último ato de agressão registrado aconteceu na semana passada. Uma
monitora do Centro Infantil "Levy Pereira", no Jardim Glória, foi
agredida com um soco no rosto por uma mulher. O motivo da agressão física teria
sido uma discussão da profissional com a mãe de uma das crianças por causa de
uma chupeta.
De acordo com a pasta, neste caso, foi aberto um diálogo com a monitora
agredida e realizada a transferência dela para outra unidade. Já com as
famílias, assistentes sociais deverão fazer o trabalho para reunir o histórico
de cada uma. "Além disso, estamos desenvolvendo programas sociais para
trabalhar junto com as famílias, agora no segundo semestre do ano",
destacou Maria Helvira, da Secretaria da Educação.
Lucas Navarro - Jornal de Limeira - 29.07
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