terça-feira, 30 de novembro de 2010

Jogos na rotina de aula

Jogos na Rotina de aula de matemática


jogos rotina de matematica
Os jogos também podem ser atividades permanentes, nas aulas de matemática os jogos podem ser incluidos em uma rotina diária, pois envolve vários aspectos, entre eles, um quebra-cabeça a ser resovido, um jogo de competição, de estratégia ou de fixação, um paradoxo, ou até uma curiosidade ou diversão. Os jogos de competição ou de estratégia relacionados com atividades de ensino permitem propiciar maior rendimento na aprendizagem de um conteúdo específico.






Assim, a introdução de jogos nas aulas de Matemática é um recurso pedagógico importante e permite desenvolver habilidades de raciocínio, como organização, atenção, concentração, linguagem e criatividade. O aluno deixa de ser um ouvinte passivo das explicações do professor e torna-se um sujeito ativo no processo da aprendizagem.

O erro no jogo é encarado como fonte de novas descobertas, propiciando a construção do saber. São exemplos de jogos interessantes:

Amarelinha
Trilha
Quebra-cabeça
Jogo-da-Velha
Fecha a caixa


Tangran
Jogo de Damas
Roleta de cálculo
Poliminós
Banco imobiliário
Resta um
Gamão



Projetos de Matemática

Entendemos que Projeto é uma pesquisa ou uma investigação, mas desenvolvida em profundidade sobre um tema ou um tópico que se considera interessante conhecer, podendo ser realizada por um, poucos ou muitos alunos. Por meio do projeto, buscam-se encontrar respostas para perguntas que estão relacionadas a um tema previamente escolhido pelos alunos, professores ou outros que fazem parte do ambiente escolar.

Assim sendo, aqui estão algumas sugestões de temas que poderão ser desenvolvidos por alunos do ciclo I:

Se essa rua fosse minha: pesquisando informações matemáticas na sua rua da escola.

Parabéns a você: coleta de datas de aniversários;

Nossos dedos e as contagens;

Arca de Noé: Quanto vivem os animais?

A construção de uma casa;

Criança tem direito de brincar: coletando dados sobre brincadeiras infantis.

Os números do Brasil: populações, riquezas e problemas;

Matemática no supermercado: como economizar?

Construindo a maquete da nossa escola.

Receitas da culinária brasileira: como medir os ingredientes?

A matemática das notícias de jornal: o uso de tabelas e gráficos;

A matemática e a compreensão dos problemas ambientais: Como podemos ajudar a salvar o planeta?

As medidas e seu uso em nossa vida;

A Geometria e a construção de pipas e origamis.

Orientações de Aprendizagem para 4ª/5ºano - L.P.

A organização curricular baseia-se em:

  • Integrar conteúdos diversos em unidades;

  • Projetos interdiciplinares (diálogo entre áreas do conhecimento) tematizados por questões sociais urgentes referentes à saúde, meio ambiente, à sexualidade, ao trabalho, ao consumo, à moradia, á pluralidade cultural, à ética, à cidadania e a outras questões;

  • Resolução de Problemas;

  • Investigações;

  • Exploração de gêneros discursivos e linguagens.

Metodologia organizativa:

  • Projetos;
  • Atividades Sequenciadas;
  • Atividades permanentes;
  • Atividades ocasionais;
Quanto a gestão do tempo e a organização do trabalho pedagógico:

  • Organizar rotinas implica tomar decisões acerca do uso inteligente do tempo didático e contribue para dar conta das expectativas de aprendizagem previstas, para aquele dado período da escolaridade.
Exemplos:


Permanentes:
  • Ler textos oralmente
  • Produzir textos com regularidade;
  • Fazer visitas às salas de leitura ou informática.

Atividades sequenciadas ou Projetos:

  • Apresentar aos estudantes o plano geral do trabalho
  • O gênero textual;
  • Produtos a serem gerados;
  • As tarefas envolvidas;
  • Os objetivos que deverão ser alcançados;
  • O tempo do trabalho (duração);
  • Datas em que os trabalhos devem ser apresentados.


Situações de sistematização

O professor seleciona conteúdos que estão sendo trabalhados nas outras modalidades organizativas, permitindo aprofundar ou fixar conheciemtnos linguísticos dos estudantes.

RESUMO: Vergnaud: O que pensa sobre a matemática?

Os estudos desse pesquisador sugerem o trabalho conjunto com os problemas aditivos e subtrativos, pois fazem parte da mesma área conceitual, denominada de campo aditivo. Da mesma forma, os problemas de multíplicação e divisão, que compõe o campo multiplicativo, devem ser trabalhado de forma conjunta.
Em sua teoria dos campos conceituais ele destaca a importância de se trabalhar um "conjunto de problemas" que explorem a adição e a subtração e também a multiplicação e a divisão, com base em um campo mais amplo de significados do que tem sido usualmente realizado, como os que aparecem no quadro abaixo:

  • Campo aditivo - ( envolve adição e subtração)

  • Campo multiplicativo ( envolve multiplicação e divisão)

Problemas de combinação: associados à idéia de combinar estados para obter outro estado (juntar, tirar)

envolvendo razão: associados à idéia de comparação entre razões.

Problemas de transformação: associados à idéia de alterar um estado inicial, que pode ser positiva ou negativa (acrescentar, diminuir)

Problemas de multiplicação comparativa: associados às idéias de dobro, triplo, metade, terça parte etc.

Problemas de comparação: associados à idéia de comparar quantidade ou medidas.

Problemas associados ao produto de medidas também conhecidos como de " configuração retangular".

Problemas associados à composição de transformações (positivas e negativas).

Problema associados à idéia de combinatória.

O que é avaliação Formativa?

Essa avaliação, chamada de formativa, busca qualificar o ensino e a aprendizagem, pois exige a participação das instituições e todos os envolvidos, enfatiza aspectos qualitativos, institui movimentos de superação das dificuldades sob o olhar complexo das relações que se dão no âmbito escolar.

  • Avaliar para descobrir e propor soluções.

  • Avaliar para compreender os processos pedagógicos implicados no ensino.

No caso específico da aprendizagem dos estudantes, é preciso diagnosticar os fatores que levam a não aprendizagem e os focos de dificuldades, criando-se estratégias para a superação desses problemas.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Projeto Peixes ( pedagogia vivencionista )

Modelo de Projeto realizado pela professora de Ed. infantil Juliana Leite.

Para mim, esse foi um dos projetos vivencionis­tas mais marcantes da turma. As crianças escolheram, por meio de votação, estudar “peixes”, algo que chamou muito a atenção principalmente pela unanimidade da turma. A justificativa dos alunos para a escolha foi que eles con­sideram esse animal um dos mais legais, o que os deixou curiosos para pesquisar e descobrir mais.

Uma vez definido o tema, começamos a trabalhar na execução do mapa do projeto. Lançamos juntos várias questões e hipóteses, sempre a partir da percepção das próprias crianças. A curiosidade que tinham pelos peixes ficou clara através das colocações que eles faziam e em cada nova dúvida ou pesquisa que propunham nessa eta­pa do projeto.

Em seguida, foram oferecidos ao grupo materiais dos mais diversos. Dentre todos, os mais utilizados foram revistas técnicas/específicas sobre pesca e livros que tratam de animais e conhecimentos gerais.

Ao mesmo tempo, com a ajuda dos pais, as cri­anças buscaram e trouxeram para a escola várias infor­mações sobre particularidades da vida, dos hábitos e do aspecto físico dos peixes, tais como habitat, alimentação, revestimento do corpo, etc.



Uma das perguntas do mapa que mais as intriga­va dizia respeito ao corpo dos peixes. Como as crianças nessa idade ainda necessitam e se interessam muito pelo concreto, nada mais interessante para resolvê-la do que ter um peixe de verdade em sala de aula. Foi isso o que aconteceu: trouxemos um peixe direto da feira para a es­cola e, com ele ao alcance de suas mãos, as crianças puderam observá-lo, tocá-lo e analisá-lo.

Desse experimento, elas tiraram várias informa­ções: ao perceberem a textura do peixe, descobriram que aquilo se tratava de escamas e puderam observar que era diferente de outros animais, que tinham pelos ou penas. Além disso, as crianças queriam saber como os peixes respiram debaixo d’água e viram que, ao invés de nariz, eles usam as guelras.

A cada dia e a cada etapa cumprida, a turma demonstrava mais empenho. Era muito divertido, contagiante e gratificante vê-los trabalhando em equipe na sala de aula e buscando ajuda de parentes e amigos pa-ra que nossas metas fossem cumpridas da melhor forma possível.



Um dos pontos altos deste projeto foi a escolha da sua atividade de conclusão: a compra de um aquário para que fosse possível criar um peixinho de verdade, e mantê-lo como mascote da turma.



À medida que essa decisão tomava corpo, tivemos muitas conversas e utilizamos vários outros processos de votação para que, em democracia, pudéssemos decidir cada questão a respeito da conclusão, como a cor, a raça, o sexo e o tamanho do peixe, entre outras.

A turma optou por um peixe vermelho. Assim, uma das atividades de pesquisa preliminares nessa fase foi a de descobrir quais os peixes dessa cor que existem em água doce. O tamanho também seria um fator importante a ser observado, já que o peixe eleito teria de caber em um aquário de dimensões aceitáveis para os espaço disponível na escola. Aqui, aprofundamos nosso estudo em matemática para calcular quais medidas de aquário se­riam aceitáveis para o espaço que tínhamos disponível.



Principalmente para responder a essas dúvidas e para escolherem o peixe adequado, as crianças resolveram fazer uma visita à loja de animais. Para isso, foi necessário pedir autorização e o dinheiro necessário para o transporte para os pais. O uso da linguagem escrita foi trabalhado com elas enquanto criavam o bilhete com o pedido de au­torização e a comunicação oral foi desenvolvida quando os alunos precisaram entrar em contato com o motorista que os levaria até a loja.



Lá, os alunos conversaram com um responsável, que os indicou qual peixe poderiam adquirir que fosse vermelho e macho, características que eles já haviam de­cidido em votação. Os alunos puderam também relacionar os itens que teriam que comprar e seus preços. Assim, pudemos calcular o valor que seria necessário para a compra. Através dessa atividade, trabalhamos a matemática e a linguagem quando relacionamos em uma lista o nome dos materiais, seus preços e calculamos o valor total.



De volta à escola, interações entre os alunos em classe foram marcantes, baseadas essencialmente em discussões sobre como conseguir o valor necessário para a compra do aquário e do peixinho-mascote.



Quanto a isso, os alunos encontraram na culinária a solução do seu problema e, conforme sugerido por uma das crianças da turma, eles decidiram fazer gelatina para vender.



Primeiro, fizemos um teste para ver quantas por­ções conseguiríamos fazer com uma receita de gelatina para calcularmos quantas teríamos que vender. Para isso, fizemos uso da matemática concreta: usando pequenos materiais que representassem os preços que descobrimos em nossa visita, calculamos quantas gelatinas deveríamos vender pelo valor de 1,00 real.



Depois, as crianças organizaram a venda. Essa atividade deixou a turma toda, inclusive a professora e fun­cionários da escola, muito empolgados devido à grande satisfação de ver o sucesso do empreendimento das cri­anças: os pais pediram mais gelatinas e eles tiveram que organizar um segundo dia de vendas, o que os rendeu o dobro do valor que eles precisavam.

Devido ao maior valor que conseguimos, pudemos comprar dois peixinhos de cores diferentes – e não apenas um –, um aquário maior e todos os itens pesquisados que seriam necessários para a manutenção desses animais.



Chegava então o momento de montar o aquário. O empenho e a animação dos alunos durante os prepara­tivos e a montagem mais do que surpreendeu: emocionou a todos. Particularmente, confesso que foi uma das ativi­dades mais gostosas, com resultado mais recompensador que experimentei até então. O brilho no olhar das crianças não deixava esconder o encantamento com as atividades.

Enquanto professora, acompanhei com grande prazer a evolução daquelas crianças, tão pequenas no ta­manho, mas ao mesmo tempo tão desenvolvidas e, por muitos momentos, tão maduras para a idade!

Até as crianças mais tímidas desenvolveram-se muito na arte de se comunicar, através da necessidade do uso de telefone, carta, email e até por fax durante os momentos em que precisamos pesquisar sobre os peixes, sobre os preços e materiais necessários, além dos pedi­dos de autorização para os pais e diretoria da escola.



Vale salientar aqui a inestimável colaboração de todos os pais. A intensa participação deles, com ações concretas e principalmente pelo apoio que deram a seus filhos, foi de extrema importância para o excelente resul­tado alcançado.



Por meio deste projeto, pudemos experimentar de maneira bastante clara os ideais da ideologia vivencionista: não se ater apenas à formação imediata e ao desen­volvimento de atividades puramente acadêmicas, mas de trabalhar para também impactar, direta ou indiretamente, na preparação dessas crianças para uma atuação mais sustentada no futuro.



Valores importantes puderam ser evidenciados nessas atividades, como o autoconhecimento da turma enquanto equipe, e de cada aluno como membro de um grupo, desenvolvendo um forte senso de colaboração e de trabalho em equipe que será fundamental para o seu futuro profissional.

De forma objetiva, a classe experimentou conhecimentos complementares importantes, dentre eles a reflexão sobre os diversos estilos de comunicação, afinal tinham objetivos muito claros a atingir, fosse na venda de suas gelatinas, fosse na pesquisa de preços e materiais. Desenvolveram também o exercício e a compreensão das diferentes formas de liderança e das responsabilidades de se tomar decisões em grupo, aprendendo a respeitar a di­versidade de opiniões e as diferenças. As crianças mani­festaram uma grande maturidade ao conseguir decidir em grupo questões como a escolha do peixe.

Particularmente, fiquei bastante satisfeita com os objetivos que a turma alcançou com esse projeto, pelo as­pecto da formação escolar e também sob a ótica do de­senvolvimento de competências pessoais e interpessoais de comunicação, pela dinamização do grupo/classe e pela intervenção criativa e inovadora de cada um dos alunos.




Juliana Leite





Professora de educação infantil





O professor vivencionista



Pedagogia Vivencionaista

A Pedagogia Vivencionista




A escola como ela é hoje não motiva alunos, professores, diretores e nem mesmo pais. Ela segue um determinado modelo que não gera interesse pelo aprendizado e não incentiva inovações. As aulas são pré-planejadas, sem a participação do aluno e, muitas vezes, nem mesmo do professor. Com aulas assim, o resultado fica limitado.

Para mudar esse desinteresse, devemos dar ao aluno a liberdade de escolha, através da qual se cria um interesse pelo aprendizado e, com isso, aprende-se mais e melhor.

Tendo como base a liberdade de escolha e a busca pela felicidade, a Pedagogia Vivencionista desenvolveu-se para permitir que a vida entre em sala de aula por todos os meios possíveis.

Conectando a escola ao mundo, ensinamos aos alunos através da vivencia real de problemas e empreendimentos reais. Estamos falando em dar liberdade para o aluno criar, e deixar que ele descubra o que deve aprender para atingir suas metas.

Em síntese:

Trata-se de uma nova abordagem pedagógica, onde o aluno aprende através de projetos/empreendimentos decididos e conduzidos por eles mesmos. Rapidamente: Os alunos decidem estudar sobre as cavernas, exploram o assunto e decidem visitar uma caverna. Para que seu empreendimento ocorra, precisam de dinheiro, e por eles mesmos, decidem fazer um teatro aos pais e vender as entradas e as pipocas. Com o dinheiro em mãos, negociam o transporte, estudam o trajeto, escrevem solicitações de autorização, desenvolvem o cronograma da viagem, entre tantas outras coisas. Ou seja, aprendem matemática, português, geografia, ciências, entre outras disciplinas. Além disso, desenvolvem o empreendedorismo, a comunicação, a inteligência emocional, entre outras habilidades, através da vivência de projetos criados e desenvolvidos por eles mesmos com a supervisão do professor.



A Conduta dos professores e dos pais
Como lidar com o aluno de forma a dotá-lo com características que se tornarão os alicerces para o seu sucesso no futuro?

Pense como criança. Quais são os seus interesses? A criança precisa brincar, rir, sonhar, aprontar, testar os adultos, imaginar, construir, desconstruir, investigar… Precisa de tudo isso e do respeito dos pais e professores pelos seus sentimentos e ações.

Elas são seres humanos completos e complexos, possuem sentimentos tal como um adulto. Por mais que, para nós, as situações possam parecer bobas e irrelevantes, para as crianças elas são muito importantes.

Respeitar a infância é fundamental. Esse respeito não se trata de entregar as respostas para as crianças ou fazer tarefas simples por elas. Trata-se de ter paciência com as suas limitações, incentivar o seu desenvolvimento, a sua busca pelas respostas e até mesmo pelas próprias perguntas.

A criança pode e deve ser o agente ativo de sua aprendizagem. Para isso é preciso que ela tenha o poder de escolha, que pergunte, responda, que avalie, corrija, tente novamente, que aprenda.


A metodologia passo a passo e os projetos vivencionistas

Muito se tem falado ultimamente sobre o ensino através de projetos. Podemos encontrar usos que variam desde o envolvimento de toda a escola em datas comemorativas até escolas mais arrojadas que os usam como base de seu desenvolvimento pedagógico. Grande parte desses projetos, porém, não dão ao aluno muita liberdade: tanto o tema quanto o andamento dos projetos são determinados pelos adultos, e as crianças continuam limitadas a aprender somente aquilo que lhes é passado.

Para que os alunos estejam presentes de corpo e alma durante as aulas, é preciso, antes de mais nada, que os projetos despertem a motivação dos alunos e que tragam consigo um significado – o aluno precisa querer aprender e entender porque está sendo feita aquela atividade.

Os alunos, quando impulsionados por seus próprios anseios, adquirem motivação ao se depararem com problemas, necessidades e curiosidades, e constroem eles mesmos o conhecimento necessário para resolvê-los ou saná-los.


Como colocar uma educação assim em prática?

O nome “Pedagogia Vivencionista”, usado para nomear nossa metodologia, vem do fato de que, através dela, deixamos a vida entrar em sala de aula para que os alunos possam vivenciar problemas e situações reais e, através deles, desenvolver seu aprendizado.

Cada projeto vivencionista segue uma sequência de etapas, cada uma com objetivos definidos:

Fase I Escolha do Tema Diferente do que muitos pensam, o tema a ser estudado trará a abordagem de assuntos variados. Por isso ele pode ser escolhido pelas crianças.
Esta escolha acontece através da exposição de materiais diversos, em que as crianças exploram um kit de materiais que as apresente um mundo maior do que o universo infantil que as cerca. Conhecendo um novo mundo, as crianças sugerem os temas que chamaram a sua atenção e que gostariam de estudar. Tendo uma lista com todos os temas sugeridos, começa-se um debate em que cada aluno defende a sua idéia. As crianças mostram-se abertas a mudar suas escolhas caso outro tema as interesse mais e, por isso, depois dessa defesa, é feita uma votação através da qual se decidirá qual o tema do novo projeto.


Fase IIExploração do tema – A fim de adquirirem um repertório mínimo a respeito do tema escolhido, as crianças desenvolvem um “mapa do projeto”, que é um registro de todas as suas questões e hipóteses sobre o tema. Esse mapa serve como uma lista de tarefas para as pesquisas iniciais: deve-se deixá-los encontrar meios para responder suas próprias perguntas. Tendo conhecimento suficiente sobre o tema escolhido, os alunos já estarão prontos para decidir aonde querem chegar com o projeto.


Fase III – Empreendimento – Esta é a fase em que o projeto realmente acontece. A atividade de conclusão é o objetivo final do projeto e, por possuir uma maior complexidade, os alunos deverão desenvolver uma série de atividades e experimentos para conseguir concluí-lo. As crianças já decidiram o seu objetivo e estão abertas a desenvolver as atividades necessárias para chegarem aonde querem. Com a ajuda do professor, elas analisam os caminhos a serem tomados e o planejamento de suas atividades. As situações não são criadas pelo professor: são necessidades genuínas dos projetos que geram oportunidades de ensino de diversas áreas do conhecimento. O término do projeto ocorre quando a atividade de conclusão é realizada.

Fonte:www.vivencionismo.com.br




















domingo, 28 de novembro de 2010

E.Infantil - Orientação Sexual

 Orientação Sexual



Faixa etária: 4 e 5 anos



Conteúdo: Identidade e autonomia



Materiais: Bonecas, Bonecos, cartazes com homens e mulheres, grávidas...


Objetivos:



  • - Envolver professores e pais no trabalho de orientação sexual dos estudantes.



  • - Desenvolver nos alunos o respeito pelo corpo (o próprio e o do outro).



  • - Refletir sobre diferenças de gênero e relacionamentos.



  • - Dar informações sobre gravidez, métodos anticoncepcionais e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).



  • - Conscientizar sobre a importância de uma vida sexual responsável.




Idade: Este projeto pode ser adaptado para todo Ensino Fundamental.





Desenvolvimento

1ª ETAPA

Preparação da escola e da comunidade:

Capacitação da equipe - Professores e funcionários devem estar preparados para lidar com as manifestações da sexualidade de crianças e jovens. Um curso de capacitação sobre os principais temas (como falar e agir com crianças e adolescentes; prazer e limites; gravidez e aborto; DSTs etc.) é o mais indicado. Além disso, os formadores podem ajudar a identificar os conteúdos das diversas disciplinas que contribuem para um trabalho sistemático sobre o tema.


Envolvimento dos pais - Faça uma reunião com as famílias para apresentar o programa. Aproveite para falar brevemente sobre as principais manifestações da sexualidade na infância e na adolescência.






Formação permanente - Organize um grupo de professores para estudar temas ligados à sexualidade e discutir as experiências em sala de aula.






2ª ETAPA



Da pré-escola ao 5º ano, o trabalho em sala de aula exige atenção do professor às atitudes e à curiosidade das crianças, pois são elas que vão dar origem aos debates e às atividades propostos a seguir.




 

Pré-escola



Diferenças de gênero - Baixar a calça e levantar a saia são sinais de curiosidade. O livro Ceci Tem Pipi?, de Heloisa Jahn e Thierry Lenain, explora as diferenças físicas e comportamentais entre meninos e meninas. Pergunte quem tem pipi. E quem não tem? Tem o quê? Diga que a vagina é o "pipi" das meninas. Estimule o debate sobre o que é ser menino e menina, levantando questões como: uma garota pode subir em árvores? Escreva as respostas no quadro e converse com a turma.






O corpo e o prazer - É normal que os pequenos toquem os genitais para ter prazer e conhecer o próprio corpo. Proponha a descoberta de outras formas de satisfação na escola, como brincar na areia e na terra ou com água. Deixe-os explorar esses elementos no parque e incentive-os a falar sobre o que sentiram e sobre as partes do corpo que dão prazer, inclusive o pênis e a vagina. Diga que é normal tocá-los, mas que essas são partes íntimas e, portanto, não devem ser manipuladas em locais públicos. Finalize lembrando-as das outras maneiras de ter prazer na escola.






Relação sexual - Caso uma criança tenha visto uma cena de sexo na TV, certamente comentará com os colegas. O livro A Mamãe Botou um Ovo, de Babette Cole, relaciona sexo, concepção e nascimento. Todos sabem como nasceram? Levante as dúvidas e comente que sexo é coisa de adultos. Mostre bonecos que tenham pênis e vagina e deixe a garotada explorar as diferenças.






Gravidez - Se alguma professora ou alguém próxima à garotada estiver grávida, certamente a turma ficará curiosa. Fale sobre o desenvolvimento do bebê, desde a concepção até o nascimento (cartazes ajudam muito). Uma música boa para tocar é De Umbigo a Umbiguinho, de Toquinho. Explique o processo físico de evolução, ouça as perguntas e responda-as de forma simples e direta.






sexta-feira, 26 de novembro de 2010

terça-feira, 23 de novembro de 2010

sábado, 20 de novembro de 2010

Ensinar e Avaliar

A avaliação deve ser um processo formativo, contínuo, que não necessita de situações distintas das cotidianas. Portanto, o que oferecemos aqui, são alguns critérios para que você melhor analise e avalie o que se passa na sala de aula, o avanço das crianças em relação às expectativas de aprendizagem e, além disso, o seu planejamento e suas intervenções didáticas - que deverão ser utilizados  nas situações de sua rotina.

No 1º bimestre focamos a avaliação das aprendizagens dos alunos com relação ao sistema de escrita. Por meio de uma atividade pontual - a sondagem - , com a intenção de se construir mecanismos para acompanhar o processo de cada aluno para assim estabelecer referenciais mais objetivos e precisos para tomar decisões sobre o seu planejamento, sobre os agrupamentos e melhor atender às questões individuais.

Agora vamos incluir, dois modelos de avaliação que você pode utilizar: um voltado para  a aprendizagem dos alunos e outro para a análise do planejamento e do ensino. Vale destacar que, embora ensino e aprendizagem sejam processos articulados, são dois processos diferentes e, portanto, é preciso olhá-los separadamente.

Claro que você deve reunir as análises - da aprendizagem dos alunos e do seu ensino - e relacionar as informações. A pergunta-chave é: em que medida o meu planejamento e as minhas intervenções criaram condições para que os alunos aprendessem?

Vamos começar pela análise do ensino. O sucesso de uma atividade depende de diversas variáveis, desde a organização dos alunos até aquilo que você fala, passando pelos materiais utilizados e até mesmo pela maneira como você explicou o que era para ser feito ou distribuiu o material que seria utilizado...

Nesta proposta de avaliação de ensino, a intenção é que você:

  • avalie se a organização dos alunos favoreceu o desenvolvimento da atividade;

  • analise se a organização do espaço no qual a atividade foi desenvolvida (a sala de aula ou outro espaço no interior da escola) favoreceu o desenrolar da atividade;

  • observe se conseguiu organizar todo o material antes de iniciar as atividades e se isso favoreceu se desenvolvimento;

  • analise se a explicação inicial foi suficiente, ou seja, se aquilo que você falou foi o bastante para que os alunos compreendessem o que fariam durante a atividade;

  • observe as questões colocadas pelos alunos durante a atividade e as repostas que você lhes dá, analisando se essas intervenções favorecem o processo de aprendizagem;

  • observe se o tempo reservado para a atividade foi suficiente;

  • reflita sobre esses e outros itens para ver o que precisa mudar e, no planejamento seguinte, fazer alterações.